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Nova Lei Exige Antecedentes Criminais de Líderes Religiosos que Trabalham com Crianças e Adolescentes

 



Responsabilidade agora recai diretamente sobre pastores, voluntários e instituições religiosas; exigência deve ser renovada semestralmente

Uma nova legislação já está em vigor no Brasil e impacta diretamente pastores, líderes de ministério e qualquer pessoa que atua com crianças e adolescentes dentro de instituições religiosas. Trata-se da Lei 14.811/2024, que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e criou o Artigo 59-A, trazendo novas obrigações e responsabilidades para igrejas e seus colaboradores.

O site A Capital da Notícia traz todos os detalhes por meio da reportagem do jornalista Isaque Fernandes.

O que a nova lei determina

Com a atualização do ECA, qualquer pessoa que exerça função — inclusive voluntária — envolvendo crianças ou adolescentes em instituições religiosas passa a ser obrigada a apresentar certidão de antecedentes criminais.

A regra vale para:

  • Professores da Escola Bíblica;
  • Voluntários do Ministério Infantil;
  • Líderes de juventude;
  • Coordenadores de projetos sociais;
  • Qualquer colaborador que tenha contato direto com menores.

Além disso, a lei determina uma rotina de controle rigorosa:

as certidões devem ser renovadas a cada seis meses.

Responsabilidade recai sobre a igreja e seus líderes

O texto legal deixa claro que a responsabilidade é compartilhada entre o pastor, o líder do ministério e a instituição religiosa.

Ignorar essa exigência pode gerar consequências civis e penais, colocando a igreja em situação de irregularidade e risco jurídico.

O que as igrejas precisam fazer agora

Para atender às determinações da nova lei e proteger a comunidade, especialistas orientam três passos imediatos:

1. Exigir a certidão de antecedentes de todos os colaboradores

Qualquer pessoa que tenha contato direto com menores deve apresentar o documento antes de assumir funções.

2. Criar um sistema de controle para renovação semestral

Planilhas, aplicativos, fichas internas ou qualquer método organizado que garanta o cumprimento do prazo.

3. Manter transparência com a comunidade religiosa

A comunicação clara reforça a confiança e demonstra compromisso com a segurança das crianças.

Proteção como missão cristã

Para muitos líderes, a nova obrigatoriedade não deve ser vista como burocracia, mas sim como um reforço ao dever cristão de cuidar dos pequenos.

A lei funciona como um lembrete de que a segurança de crianças e adolescentes é prioridade absoluta.

Compartilhamento é essencial

Diante da relevância do tema, é fundamental que igrejas, ministérios e lideranças religiosas conheçam e apliquem a lei.

Compartilhe essas informações com outros líderes para garantir que mais instituições estejam seguras, responsáveis e em conformidade com a legislação.


A Capital da Notícia segue levando informação clara, confiável e de utilidade pública.

Reportagem: Isaque Fernandes.


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