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 Quando o Estado Puxa o Gatilho.

Por De Assis Teixeira

Os verdadeiros corruptos e corruptores deste País, os grandes chefes e mandatários do crime organizado, não estão nas favelas.

Estão bebendo uísque nas praias de Dubai, escondidos nos gabinetes luxuosos do Congresso Nacional e atrás dos balcões das grandes big techs.

Esses não sofrem um arranhão, não estão presos, nem dentro de um caixão.

Enquanto isso, nas favelas do Rio de Janeiro, o sangue escorre pelas vielas.

Uma operação que, segundo alegam, tinha como objetivo combater o crime organizado, acabou se transformando em um massacre.

Por falta de planejamento sério e inteligente, teve um efeito colateral impensável: a morte  de muitos inocentes.

Jovens desafortunados e infelizes que buscaram na vida realizarem seus sonhos no submundo do crime, pais de família, trabalhadores, policiais e até animais foram atingidos por uma chuva de balas.

Uma tragédia que mancha o nome do estado e fere a alma do Brasil.

O mais cruel é ver essa carnificina acontecer justamente no momento em que o país, através do presidente Lula, leva ao mundo a bandeira da paz.

Lula tem sido um mensageiro da reconciliação, mas agora se vê diante de uma onda de ódio e insanidade que tenta sabotar essa política da paz.

Querem desmoralizar o Brasil e enfraquecer o sonho de mundo mais justo, para reacender a chama da extrema direita, um jogo sujo sórdido e diabólico.

Alimentam o ódio contra pretos, pobres, mulheres e inocentes, mantendo viva a engrenagem da ignorância e da exclusão.

No meio dessa pilha de corpos estão histórias de várias vidas que buscavam sobreviver de forma adversa.

Mas o estado, ao agir de forma cega e violenta, se torna criminoso também, punindo sem julgamento, matando sem ouvir, condenando sem julgar.

Eu, como cristão, não posso aceitar isso, nada disso me é indiferente.

Minha fé não é cega, mas viva, consciente e compassiva.

Creio em um Cristo que não aponta armas, mas estende as mãos; que não condena, mas acolhe; que não mata, mas salva, sou professor, sou um ser humano, não posso fracassar como tal.

Concordo com Sócrates: “A verdade é inacessível à compreensão da maioria.”

Mesmo em um mundo cheio de informações poucos realmente entendem o que é justiça, empatia e humanidade.

Podem criticar o que escrevo.

Podem discordar das minhas palavras, mas não me abalarão, porque estou em paz comigo mesmo, com minha fé e com minha consciência.

O que busco é paz, espiritualidade e harmonia na minha caminhada cristã.

E é com serenidade, mas também com coragem, que afirmo:

 NÃO VOU ME CALAR!

Não concordo com esse estado violento e criminoso que sentencia à morte sem julgamento.

Infelizmente a unanimidade as vezes e´burra em aceitar essa barbárie!

Mas a verdade, ainda que silenciosa, fala com a voz de Deus.


E tenho dito

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