Ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanuto, empossado por Lula, é preso pela Polícia Federal em nova fase da Operação Sem Desconto

Ação cumpre dez mandados de prisão em 16 estados e no Distrito Federal; investigação mira fraudes milionárias dentro do INSS

PF prende ex-presidente do INSS em operação que investiga fraudes em benefícios

Uma notícia urgente acaba de chegar à redação do A Capital da Notícia. O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanuto, que havia sido empossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi preso nesta manhã pela Polícia Federal durante uma nova fase da Operação Sem Desconto.

A operação investiga um amplo esquema de fraudes em benefícios previdenciários que, segundo os investigadores, movimentou valores milionários e envolveu servidores e intermediários em diferentes estados.

Stefanuto foi exonerado do cargo em abril, após o escândalo vir a público. Desde então, a PF vinha aprofundando a investigação, o que levou à emissão dos mandados cumpridos hoje.

Ações da PF se espalham pelo país

Nesta fase da operação, a Polícia Federal cumpre dez mandados de prisão e várias ordens de busca e apreensão. As diligências ocorrem em São Paulo, onde Stefanuto foi detido, e também nos seguintes estados:

• Espírito Santo
• Goiás
• Maranhão
• Minas Gerais
• Paraíba
• Paraná
• Pernambuco
• Piauí
• Rio Grande do Norte
• Rio Grande do Sul
• Santa Catarina
• Sergipe
• Tocantins
• Distrito Federal

A PF informou que o grupo investigado atuava facilitando concessões irregulares de benefícios, burlando sistemas internos e causando prejuízo bilionário aos cofres públicos.

Um dos maiores esquemas já investigados

De acordo com a corporação, esta fase representa um dos maiores avanços já feitos no combate às fraudes previdenciárias no Brasil. A expectativa é de que novas prisões sejam realizadas ao longo do dia, à medida que mais informações forem sendo levantadas nos estados onde as operações estão em andamento.

Especialistas avaliam que a ação demonstra a intenção da PF de atingir toda a cadeia criminosa, desde operadores internos até possíveis beneficiários do esquema.

O caso tem forte repercussão em Brasília, especialmente por envolver um ex-presidente do INSS que ocupou o cargo por indicação direta do presidente da República.

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