Negócio de quase 7 bilhões de euros foi anunciado durante visita do presidente Chavkat Mirzoiev a Nova Iorque e promete gerar mais de 35 mil empregos nos Estados Unidos
Durante sua visita oficial a Nova Iorque, o presidente do Uzbequistão, Chavkat Mirzoiev, anunciou um acordo histórico com a Boeing no valor de quase 7 bilhões de euros. O contrato prevê a aquisição de 22 aeronaves Boeing 787 Dreamliner para a frota da Uzbekistan Airways, sendo 14 confirmadas e 8 como opção futura.
O anúncio foi celebrado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que destacou o impacto econômico da parceria. Segundo ele, o negócio irá criar mais de 35 mil postos de trabalho nos EUA, reforçando a importância da aviação comercial como motor da economia.
Detalhes do contrato entre Boeing e Uzbekistan Airways
De acordo com a Uzbekistan Airways, o contrato assinado prevê a entrega dos primeiros aviões a partir de 2031. O modelo escolhido, o Boeing 787-9 Dreamliner, é reconhecido pela eficiência no consumo de combustível e maior alcance internacional.
A companhia aérea afirmou que a expansão da frota permitirá ampliar a capacidade em rotas estratégicas, com foco em ligações da Ásia Central à América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia-Pacífico.
Encontros de alto nível e novas parcerias
Durante a visita, Mirzoiev também se reuniu com Brennan Nelson, presidente da Boeing Global, reforçando quase três décadas de parceria entre a fabricante e a aviação uzbeque. Ambas as partes destacaram a importância da rápida execução do contrato.
Além do acordo com a Boeing, o presidente organizou uma mesa redonda com líderes empresariais, fundos de investimento e instituições financeiras norte-americanas. O encontro resultou na assinatura de pelo menos 10 novos acordos bilaterais nas áreas de transportes, finanças, mineração e novas tecnologias.
Repercussão internacional
A compra dos Dreamliners coloca o Uzbequistão em destaque no setor da aviação civil e fortalece os laços econômicos entre Tashkent e Washington. Para Donald Trump, trata-se de “um grande negócio” e uma prova de confiança no futuro das relações entre os dois países.
0 Comentários