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UDV: Mestres esclarecem origem do chá do mariri, falam sobre os fundadores e desfazem mitos sobre a União do Vegetal



Em entrevista ao site A Capital da Notícia, mestres Neves e Esté explicam os fundamentos da religião, o papel do mestre Gabriel, o legado do mestre Augusto e os motivos que ainda cercam a UDV de mistério

Na tarde desta segunda-feira, o programa Capital da Notícia entrevistou dois representantes da União do Vegetal (UDV) — o mestre Neves e a mestre Esté — para uma conversa esclarecedora sobre os princípios da religião, a origem do tradicional chá do mariri, e também sobre os líderes espirituais que marcaram a história da doutrina: mestre Gabriel, seu fundador, e mestre Augusto, um dos responsáveis por dar continuidade à missão espiritual da UDV.

Durante a entrevista, os mestres explicaram que a União do Vegetal é uma religião brasileira, de base cristã e reencarnacionista, fundada em 22 de julho de 1961 por José Gabriel da Costa, conhecido como mestre Gabriel. A UDV nasceu no coração da floresta amazônica com o objetivo de promover o desenvolvimento espiritual do ser humano, por meio do uso ritualístico de um chá sagrado, preparado a partir da união de duas plantas: chacrona (Psychotria viridis) e mariri (Banisteriopsis caapi).

“A União do Vegetal é uma religião com base no amor, no respeito ao próximo e no conhecimento espiritual. O chá é um sacramento para nós, usado em momentos de estudo e reflexão”, afirmou o mestre Neves.

A importância dos mestres Gabriel e Augusto para a doutrina

Na entrevista, a mestre Ésté também destacou a importância de dois nomes centrais na história da UDV.

“Mestre Gabriel é o guia espiritual da União do Vegetal, o fundador, aquele que recebeu a missão divina de trazer essa luz para o mundo. E mestre Augusto é um exemplo de fidelidade e continuidade, que manteve firme o trabalho iniciado por Gabriel, ajudando a organizar e expandir a religião de forma ética e respeitosa”, explicou.

Por que a UDV ainda é vista como misteriosa?

A mestre Esté também falou sobre o motivo pelo qual muitas pessoas ainda veem a UDV com curiosidade, dúvidas ou até mesmo preconceito. Segundo ela, isso acontece por desinformação e pela falta de contato com os verdadeiros valores da religião.

“A UDV não é um grupo fechado ou misterioso. É uma religião reconhecida, com sede em vários países, e que respeita todas as leis. O chá não é usado de forma recreativa, mas com seriedade, dentro de um contexto espiritual e orientado por mestres preparados”, reforçou.

A entrevista foi uma oportunidade valiosa para quebrar tabus, esclarecer conceitos e aproximar o público da verdadeira essência da UDV: uma doutrina de paz, estudo e crescimento interior.

Atualmente, a União do Vegetal é uma das religiões brasileiras com maior expansão internacional, com milhares de membros em diversos continentes. Reconhecida oficialmente pelo Estado brasileiro, ela é respeitada pelo uso tradicional do chá em seus rituais e pelo compromisso com o desenvolvimento moral e espiritual do ser humano.






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