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TARIFAÇO DE TRUMP EXPÕE FRATURA NA EXTREMA DIREITA E APONTA PARA ERRO ESTRATÉGICO DE BOLSONARO, DIZ SAMUEL COSTA


O advogado e especialista em Ciência Política, Samuel Costa, fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro após o anúncio de um tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, a setores estratégicos da economia brasileira, principalmente o agronegócio. Para Costa, o episódio representa “um tiro no pé” de Bolsonaro e um dos maiores reveses da extrema direita nos últimos anos.

“O agronegócio, setor majoritariamente simpático às políticas liberais e à retórica bolsonarista, agora colhe os frutos amargos de uma aliança forjada mais na ideologia do que na racionalidade econômica. A extrema direita brasileira apostou alto numa subserviência geopolítica, e agora paga o preço de ter abandonado a defesa da soberania nacional em nome de um alinhamento cego com Trump”, afirmou o jurista.

Samuel Costa elogiou a postura firme do presidente Lula frente ao episódio, destacando que “Lula acerta ao se manter firme e não se curvar aos interesses do estrangeiro”. Ele afirmou ainda que a defesa da autonomia das instituições brasileiras deve estar acima de afinidades políticas ou alinhamentos internacionais.

“Defender a soberania nacional e a autonomia das instituições de Estado é um dever cívico e moral de qualquer democrata. Quem não compreende isso, ou faz de conta que não vê, está comprometido com interesses que não são os do povo brasileiro”, reforçou Costa.

Sobre o futuro político e jurídico do ex-presidente, Samuel foi enfático: “É uma questão de tempo para que Bolsonaro e seus asseclas sejam punidos e responsabilizados judicialmente. A democracia não pode ser refém de aventuras autoritárias nem de conluios antinacionais.”

A fala de Samuel Costa repercute em meio ao aprofundamento da crise entre os setores do agronegócio e os Estados Unidos, escancarando o isolamento diplomático causado por políticas externas equivocadas do passado. Enquanto isso, o governo brasileiro estuda medidas de retaliação e alternativas para proteger os produtores nacionais.

A reação do advogado e cientista político ecoa entre analistas que veem o momento como uma virada de chave na política externa brasileira, agora mais voltada à multipolaridade e à defesa intransigente dos interesses nacionais.

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