Deputada fez duras críticas à gestão da ministra Marina Silva durante audiência em comissão
Durante audiência na Comissão de Agricultura da Câmara, a deputada federal Cristiane Lopes (União Progressista-RO) fez um discurso contra o Ministério do Meio Ambiente.
A parlamentar pediu o fim da perseguição ao setor produtivo da Amazônia e criticou a gestão da ministra Marina Silva, exigindo medidas urgentes para destravar a produção rural no Norte do país.
“Ministra Marina Silva, deixe o nosso povo produzir! Chega de burocracia, de abandono e de embargos injustos. Somos o Norte, somos o agro que alimenta o Brasil!”, afirmou Cristiane, ao falar em nome de produtores do Acre, Rondônia, Amazonas, Maranhão e Pará.
A deputada Cristiane Lopes relatou que produtores rurais estão sendo afetados por embargos arbitrários e ações invasivas de fiscalização. Segundo ela, muitos trabalhadores do campo vivem hoje sob ameaça constante, sem acesso à regularização fundiária e com dificuldades para manter suas atividades.
“Recebo ligações diárias de homens e mulheres psicologicamente abalados. Dormem sem saber se no dia seguinte terão onde trabalhar e sobreviver com suas famílias. Isso é desumano”, declarou.
Cristiane também criticou a atuação do Incra e da Embrapa, denunciando sucateamento e falta de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.
“Desde a década de 70 não houve avanço na regularização fundiária. E a senhora, ministra, na posição que ocupa, poderia ser a responsável por essa mudança”, completou.
A deputada atua diretamente junto aos produtores, cooperativas e associações rurais, destinando recursos por meio de emendas parlamentares, cobrando infraestrutura rural, investimento em tecnologia, acesso à assistência técnica e crédito facilitado para o setor.
Entre suas ações concretas, destacam-se: a destinação de emendas para aquisição de tratores, implementos agrícolas, caminhões e patrulhas mecanizadas para associações de pequenos e médios produtores rurais em todo o estado de Rondônia e a defesa da regularização fundiária e da segurança jurídica no campo, como forma de garantir o direito de produzir com responsabilidade e dignidade.
“Estamos do lado do homem e da mulher do campo! O agronegócio é trabalho duro que sustenta milhares de famílias brasileiras. Não vamos permitir que interesses externos ditem as regras da nossa produção,” afirmou a parlamentar.
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