O advogado e professor Samuel Costa, denunciou publicamente a falta de repasse das reduções nos preços dos combustíveis aos consumidores rondonienses, mesmo após o anúncio de queda nas refinarias da Petrobras.
Nos últimos dias, a Petrobras comunicou uma redução de 5,6% no preço da gasolina vendida às distribuidoras. No entanto, segundo Samuel, essa diminuição não foi sentida nas bombas dos postos em Rondônia, e a situação se repete em várias regiões do país.
“Você sabia que esse posto não pertence mais à Petrobras? Pois é. Ele foi privatizado durante o governo Bolsonaro, com Paulo Guedes à frente da economia. Por isso, mesmo que o posto ainda exiba a bandeira da Petrobras, ele pode não vender combustível fornecido diretamente pela estatal”, afirma Samuel Costa.
Assista o vídeo de Samuel Costa: https://www.instagram.com/reel/DKfTTn8OEyy/?igsh=MWxteHMzbHdienJnaQ==
O defensor explica que, com a privatização de parte da cadeia de distribuição e da rede de postos, a Petrobras deixou de controlar a ponta final do abastecimento. “Agora que muitos postos pertencem à iniciativa privada, não há compromisso com o repasse da queda de preços ao consumidor. Os empresários ficam com o lucro, e o povo continua pagando caro”, completa.
Samuel também questiona o processo de privatização ocorrido nos últimos anos e suas consequências. “Gente, agora dá para entender por que quiseram privatizar nossos patrimônios, não é? A Petrobras precisa voltar a ser do povo brasileiro, distribuindo combustíveis, óleos e derivados em Rondônia e em todo o país com justiça e responsabilidade social.”
Ele reforça que a luta é por uma Petrobras que atue de forma pública, estratégica e em benefício do povo brasileiro, e critica o modelo atual, que concentra lucros em poucos grupos empresariais, em detrimento da maioria da população.
Diante das suspeitas de prática abusiva nos preços dos combustíveis, Samuel Costa orienta os consumidores a denunciarem ao Procon, ao Ministério Público e à Ouvidoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
“Já basta de o lucro ficar concentrado nas mãos de poucos. Isso precisa mudar. A Petrobras é nossa, é do povo brasileiro!”, conclui Samuel.
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