“Em tempo de festa junina os corredores das feiras, que acontecem em diversos pontos da cidade, se transformam em verdadeiros arraiais a céu aberto, recheados de sabores, ingredientes típicos e muita conversa animada entre feirantes e frequentadores”, disse o titular da Semusb, Giovanni Marini.
Seja nas feiras mais tradicionais, que são as do Cai n’Água (na região histórica da cidade) ou no bairro Nova Porto Velho, na zona Leste, além de outras, o secretário afirma que o ambiente é o mesmo e a procura pelos produtos da época é grande, fortalecendo a geração de renda aos trabalhadores.
Alguns feirantes fazem questão de colocar na linha de frente dos produtos, itens como milho-verde, iguaria que não pode faltar nas festas juninas. Tem ainda as barracas que vendem o famoso bolo de milho-verde, bolo de mandioca, paçoca, amendoim e muitos outros. Quem trabalha com venda de confecções também faz questão de expor os tradicionais chapéus de palha, vestidos e camisas confeccionados com panos de chita, bem apropriados para o momento.
OS QUERIDINHOS
Entre os produtos mais procurados, o milho-verde é quem reina absoluto todos os anos. Seja cozido, assado, pamonha ou canjica, ele é o protagonista das festas. De acordo com os feirantes, nesse período a procura triplica e eles vendem tudo bem antes da feira terminar.Cléber Barroso, feirante há dez anos, falou que neste período, muitos fregueses procuram espigas de milho, principalmente para fazer bolo, canjica e pudim de milho-verde, pamonha doce de milho, e também o próprio milho para servir cozido ou assado. “As vendas têm sido boas e aproveitamos bem as festas juninas. Estamos vendendo o pacote de milho por R$ 10”, comentou.
A procura também é grande por amendoins crus ou torrados, macaxeira para bolos e beiju (tapioca), o tradicional pé de moleque, também feito da massa de macaxeira, banana-da-terra (conhecida como banana-comprida ou de fritar), bolo de macaxeira com coco, cocada, arroz-doce, mugunzá e ingredientes para o cuscuz, entre outros.
“Nossas feiras são mais do que locais de compra. Elas promovem verdadeiros encontros culturais, onde o sotaque rondoniense mistura-se aos sabores do Norte e do Nordeste, refletindo a diversidade que nossa Porto Velho tem de melhor”, comentou Marini.APOIO
O secretário acrescentou que não se trata apenas de vender, mas também de manter viva uma tradição de muitas décadas. Por essa razão, a Prefeitura de Porto Velho, na gestão do prefeito Léo Moraes, vem ampliando o apoio e atenção disponibilizada aos feirantes, com a perspectiva de melhorar ainda mais.
Confira os locais onde acontecem as feiras livres em Porto Velho:
Terça-feira:
Feira do Caladinho
Endereço: rua Caetano, entre a av. Jatuarana e rua Algodoeiro.
Quarta-feira
Feira do 4 de Janeiro
Endereço: rua Ananias F. de Andrade, entre Calama e Eliézer de Carvalho.
Quinta-feira
Feira da Liberdade
Endereço: rua Rafael Vaz e Silva esquina com a rua Senador Álvaro Maia.
Sexta-feira
Feira do Areal/Centro
Endereço: rua Princesa Isabel, entre as ruas Marechal Deodoro e Campo Sales.
Sábado
Feira da Nova Porto Velho
Endereço: avenida Nicarágua entre Amazonas e Raimundo Cantuária e na rua Jaci-Paraná, entre Buenos Aires e Nicarágua.
Domingo
Feira do Cai N'Água
Endereço: dentro do antigo terminal de integração de ônibus da capital, localizado na avenida Rogério Weber.
As feiras livres nos distritos ocorrem todos os domingos em Jaci-Paraná, Nova Mutum, Vista Alegre e Extrema.
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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