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Clima de Terror em Rio Verde: Moradores Denunciam Abusos da Polícia Ambiental Durante Comemorações de Natal















Comunidade rural de Candeias do Jamari vive momentos de medo e repressão; moradores relatam invasões e agressões sem justificativa legal durante festividades.

Na comunidade de Rio Verde, localizada a 140 km de Porto Velho, os moradores enfrentam um clima de terror instaurado por ações da Polícia Ambiental e de policiais militar, que atuam em parceria com funcionários da Madeflona. Esse cenário de medo se arrasta há meses, mas a situação se agravou durante as festividades de Natal, quando a polícia realizou uma operação que deixou a população em estado de choque.


No último dia 25, enquanto as famílias se reuniam para a ceia natalina, algumas viaturas da Polícia Ambiental invadiram a comunidade, criando um tumulto sem precedentes. Moradores relatam que, sem qualquer notificação ou mandado, os policiais adentraram as residências de forma agressiva, utilizando bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta, afetando principalmente crianças e mulheres grávidas.


"Estávamos comemorando um momento especial, e de repente nos deparamos com a polícia atirando bombas e gás em nossa direção. Foi um verdadeiro pesadelo", desabafou uma moradora que preferiu não se identificar. Para muitos, o que deveria ser uma celebração se transformou em um episódio de violência e desespero.


O clima de intimidação já se tornou uma constante na vida dos moradores, que afirmam nunca terem revidado ou buscado seus direitos até agora. No entanto, a situação se tornou insustentável, levando-os a se posicionar contra as ações da polícia. "A gente não quer mais esse tipo de tratamento. Estamos cansados de viver com medo", declarou um morador, visivelmente indignado com a abordagem violenta das autoridades.


O impacto emocional dessa repressão é profundo, especialmente entre as crianças da comunidade. Uma menina, que sonhava em ser policial, agora teme a presença da polícia. "Ela não quer mais saber de polícia. A imagem que tinha se quebrou", contou a mãe da criança, que também pediu para não ser identificada.


Os moradores de Rio Verde clamam por respeito e proteção, pedindo que as autoridades revejam suas abordagens. A comunidade, que antes via os policiais como agentes de segurança, agora os considera uma ameaça à sua paz e dignidade. Com o sentimento de impotência crescendo, a população espera que suas vozes sejam ouvidas e que a situação possa mudar.








































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